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Último Momento do CC Universidade e Sociedade

Que exemplo de aula!!! Só não foi o melhor encontro do componente curricular Universidade e Sociedade porque foi o último. Hoje, os estudantes expuseram oralmente as experiências da execução dos trabalhos realizados nos colégios de Itabuna e região, e também através de um vídeo com duração de cerca de 10 minutos, sendo que, de certa forma pudesse resumir a vivência desse tipo de exercício.             A minha equipe ficou responsável por desempenhar a palestra no Colégio Modelo de Itabuna. Durante o processo de realização do trabalho, o grupo teve a oportunidade de vivenciar algumas atividades que não pratica constantemente, como a ação de falar entre desconhecidos (para alguns integrantes foi a primeira vez). Assim, percebemos que esse tipo de exercício é muito relevante, pois, além de estimular o educando a ter contato com públicos de outros estabelecimentos de ensino, fortalece a capacidade comunicativa dele em situações fora da zona de conforto. Consideramos nossa tarefa import
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Amostra cultural

        Paulo Freire defende que a educação é um pilar na libertação das pessoas. Nesse sentido, as experiências por nós adquiridas na UFSB apenas ratificam esse pensamento que muito tem a nos ensinar. Desse modo, associando esse valor ao nosso cotidiano educativo a matemática e suas faces entram em nossa vida. E, por conseguinte, vamos descrever um breve relato sobre o que passou e deixaram marcas, marcas da sensibilidade, do valor, da experiência, da união, do respeito e do aprendizado.          Em primeira analise é importante descrever a importância do novo. Assim, durante a confecção das obras estudadas em sala de aula (Mariposa, Lusona, Escher e Fractal), tivemos uma experiência muito gratificante, executamos na prática o conhecimento edificado acerca dos costumes e da cultura dos povos tradicionais que deram origem a esses objetos artísticos. Tal exercício nos proporcionou o uso abusivo da criatividade, isso porque, além da técnica e aprendizado a respeito dos padrões geométr

A Pluralidade da Matemática

       O Artigo Areia Ancestral, elaborado por Rogério Ferreira traz um maior esclarecimento acerca dos desenhos na areia realizados pelo povo SONA, de origem africana, especialmente da Angola, lugar que exportou muitos escravos para o Brasil durante o Período Colonial.         Um fato curioso é que embora a nação brasileira tenha raízes africanas profundas, no que diz respeito a genética e miscigenação, muitas tradições culturais peculiares aos afrodescendentes são desconhecidas pela maior parte de seus habitantes. Essa adversidade se deve, principalmente, a omissão da promoção do estudo, análise e discussão dessas culturas pela maior parte do setor educacional, devido a questões históricas associadas a hegemonia ocidental em detrimento de outras nações, desde a colonização. É notório, que a ausência desse conhecimento prévio sobre a cultura e importância de outras comunidades é um fator decisivo na construção do preconceito, discriminação e intolerância.          Pesquisadores

Geometria Fractal

A geometria fractal refere-se a um padrão de repetição de uma micromolécula para uma macromolécula, que vai se expandindo proporcionalmente, de forma simétrica com bastante precisão. O fractal está presente em vários locais: em uma flor de girassol (repetindo-se padrões na macro e microunidades), nos alvéolos pulmonares (podendo ser visto através do uso de proteínas de fluorescência) e no mundo vivo.             A aplicabilidade do fractal é bastante ampla, pode-se mencionar a construção de antenas (que traz inúmeros avanços positivos, como o eco de frequência mais vasto, tamanho reduzido e preços mais baixos), na produção de dispositivos eletrônicos, além do uso no meio biológico em geral.             Embora esse padrão geométrico seja adotado na fabricação de muitos aparelhos, ele é contestado pelo ramo da matemática tradicional que preconiza a Geometria Euclidiana.             Abaixo encontram-se alguns modelos de fractais: Imagem por: http://www.astropt.org/2013/09/14/fra

Ecologia dos Saberes

O termo Ecologia dos Saberes foi desenvolvido pelo professor catedrático Boaventura de Souza Santos, ele preconiza a diversidade de saberes existentes dentro e fora da universidade, isto é, o resgate do conhecimento inato, intrínseco dos mestres do saber, aqueles que não têm formação acadêmica, mas podem trazer ao espaço universitário experiências de vida individuais ou típicas do grupo social dos quais fazem parte. Essa troca de instruções irá somar ao meio científico, promovendo assim um maior enriquecimento do corpo institucional. O Projeto Pedagógico da UFSB adota essa política do escritor Boaventura, em que os segmentos sociais tornam-se protagonistas nesse processo. Mas para que isso ocorresse de forma efetiva, foi necessário analisar como se daria a forma de ingresso na instituição e percebeu-se que era preciso ampliar nas ações alternativas o número de vagas especificamente para quilombolas e indígenas, a fim de incorporar esses grupos detentores de saberes tradicionais. Por

Geometria das Transformações

A Geometria das Transformações refere-se ao deslocamento de uma figura geométrica qualquer de um determinado espaço para outro. Apresenta quatro propriedades: 1. Transformação (que transmite a ideia de deslocamento de um ponto, uma pessoa, lugar...), 2. Reflexão ou Simetria, 3. Rotação (movimento em torno de um eixo), 4. Dilação (dilatação, expansão de um corpo, objeto, ponto ou polígono). Essa forma matemática tem como base o plano cartesiano, onde qualquer ponto tem suas referências no gráfico. Foi desenvolvido pelo filósofo, físico e matemático francês René Descartes que também elabora a Política da Razão Pura, no contexto do Iluminismo. Sua forma difundida para a busca pela erudição, representada pela divisão do conhecimento em disciplinas, é usada até hoje em várias instituições de ensino. No entanto, há universidades que não adotam esse pensamento, como a UFSB (marcada pela interdisciplinaridade, uma maneira pela qual o aluno possa fazer conexões entre as matérias, evitando as

Anísio Teixeira

Quando o assunto é educação, não se pode deixar de mencionar este grande nome: Anísio Spínola Teixeira. Oriundo de uma família de classe alta do interior da Bahia cursou Direito, no Rio de Janeiro, com o propósito de se tornar político, mas seguiu outros rumos, apaixonou-se pela educação. Anísio defendia que o educando tem uma maior capacidade de aprender praticando. Com base nesse pensamento, construiu a Escola Parque, um centro de ensino com regime integral, onde os alunos realizam várias atividades, como confecção de roupas, transações bancárias (mesmo com valores insignificativos), dentre outras. Isso permite a construção de um bom cidadão, que no futuro, quando adulto, esteja “preparado para a vida”. Essa escola foi referência no cenário internacional e implantada em muitos países subdesenvolvidos, colheu bons frutos, a maior parte dos alunos que estudaram nesse local hoje são cidadãos de bem, não estão envolvidos no mundo do crime e sabem lhe dar com os desafios que a vida pro